quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

26/01/2009 - 21h05
Petrobras anuncia descoberta de reserva de gás na bacia de Santos
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da Folha Online


A Petrobras anunciou nesta segunda-feira que o consórcio formado pela empresa e a Repsol, para a exploração do bloco BM-S-7, descobriu a presença de espessa coluna de gás em reservatórios acima da camada de sal na bacia de Santos, no Estado de São Paulo.
A empresa informou que a descoberta ocorreu com a perfuração do poço 6-BRSA-661-SPS (6-SPS-53), localizado em águas rasas da parte sul da bacia.
A Petrobras é a operadora do consórcio com 63% de participação. A Repsol tem 37%.
Este poço está localizado a cerca de 210 km a sudeste da cidade de Santos, na costa do Estado de São Paulo, em local onde a profundidade é de 214 metros. Sua perfuração faz parte das atividades exploratórias do Plano de Avaliação do poço 1-BSS-68, aprovado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás), que havia constatado a presença de gás em reservatórios arenosos da seção pós-sal.
A descoberta foi confirmada através de testes realizados nos reservatórios situados a partir de 3.970 metros de profundidade.
O consórcio informou que dará continuidade às atividades exploratórias com a realização de testes de formação a serem realizados nos intervalos de gás já constatados, quando então será possível declarar a comercialidade desta jazida.
A Petrobras afirmou ainda que esta descoberta tem grande importância devido ao potencial de produção de gás em águas rasas no sul da bacia de Santos.


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sábado, 24 de janeiro de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA

Unificação e reforma ortográfica
15/01/2009
Pensei por diversas vezes em como começar este artigo. Rasguei inúmeras folhas com idéias soltas, mas irremediavelmente minha lembrança resgatava uma frase no livro intitulado Língua Portuguesa de Fernando Pessoa a respeito das palavras. Passo, então, a utilizá-la como meu ponto de partida.
“Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma”.
Uma frase de verdade cristalina. Ver bem uma palavra é enxergar todo um povo e como consequência a cultura que lhe é inerente. A escrita é um fenômeno puramente cultural que se fixa culturalmente falando por meio de normas e regras e é nesse ponto que nos deparamos com a tão discutida reforma.
Estamos diante de outra reforma ortográfica que impostamente nos traz mudanças não só na maneira de escrever (como julga a maioria das pessoas), mas também de refletir e lidar com as palavras. Parece exagero à primeira vista colocar que é um novo modo de reflexão sobre a língua. Entretanto como a palavra escrita permanece mais do que a falada, aquela tem um caráter de durabilidade muito grande e com certeza, por meio dessa reformulação, trará novos desafios em lidar com esse universo de letras, sílabas, palavras, ideias, modos de pensar colocados no papel ou na tela do PC. O objetivo que moveu todo esse rebuliço ortográfico partiu dos governos dos países lusófonos com a intenção de UNIFICAR a língua facilitando o livre comércio.
Particularmente, considero o termo UNIFICAR muito amplo e perigoso, pois uma língua jamais poderá ser unificada como se fosse algo plausível de molde em caixa. Ela, como disse Pessoa utilizando o termo palavra, carrega a alma dos falantes, não é de caráter só material e desvinculado do ser que a fala. Há uma relação de interdependência da língua com o falante e vice-versa. O que talvez se queira é uma APROXIMAÇÃO. Unificação me parece utopia barata para aquecer comércios ávidos por driblar a crise.
Não sou radical quanto à reforma, há melhorias como, por exemplo, a inclusão das letras k, w e y (que por sinal nunca deixaram de ser utilizadas aqui no Brasil), porém, como professora de Língua Portuguesa, discordo de muitos aspectos da atual reforma. Creio que muitos deles dificultarão a leitura como a queda de alguns acentos diferenciais. Outros relacionados aos hífens simplesmente dificultarão a escrita e não me parecem tão problemáticos de serem entendidos num acordo comercial entre os países lusófonos a ponto de necessitarem de tradução de português para português.
Toda essa confusão gerada é prejudicial ao público que desconhece aspectos profundos da língua e que acaba buscando no simplismo da modificação de regras um meio para também querer a redução ou anulação das demais como se elas fossem desnecessárias. Dois anos serão suficientes para moldar o que já está enraizado na mente da maioria? E quanto aos outros tantos cidadãos que já passaram por reformas anteriores, esse tempo será suficiente? Alguém com poder de decisão questionou isso antes da estipulação de prazos?
Pensemos: por mais que se tente aproximar hoje a língua dos países lusófonos, as diferenças voltarão a existir e consequentemente preferências de falares também. Vemos que o problema está basicamente numa reformulação puramente ideológica movida por motivos utópicos de cunho mercadológico dificultando reflexões conscientes sobre a língua e o aspecto social da ortografia.
Retomando o que o professor Evanildo Bechara disse: o fato é que continuarão existindo porções de linguiça em cardápios de botecos sendo vendidas sem molho e porções em lanchonetes da mesma lingüiça com molho. O ideal é sermos poliglotas na própria língua.

Andréia Honório da Cunha – Professora de Língua Portuguesa
Gostei muito do texto da Profª Andréia, posso estar enganada, mas não lembro de nenhum plebiscito que tenha sido realizado, nos países envolvidos, para esta decisão. Mas, agora está feito e o jeito é aprender.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ensino Médio - 1º ano

1º Bimestre:

  • O espaço geográfico

  • Cartografia


  • Localização


  • Escalas


  • Coordenadas Geográficas


  • Fusos Horários





  • Geografia - Uma Leitura do Mundo

    (geocities.com/sousaraujo/programa)



    Dia 24/08/2005 "Se a velocidade dos ventos chegar a 60 km/h, a formação se transforma em tempestade tropical, e deverá ser chamada pelos meteorologistas de Katrina".
    Dia 29/08/2005, o Katrina chegou , e deixou uma população em desespero, pois tinham somente 36 horas para abandonar tudo e se deslocar para outra cidade a quilometros de distância, assim foi em New Orleans nos Estados Unidos, com o alerta de aproximação do Katrina, um dos mais potentes furacões dos últimos anos, com rajadas de ventos de 280 km por hora, resultando em milhares de mortos e uma cidade quase destruída. Enquanto que no Brasil no ano anterior um furacão, o Catarina com potencial de destruição bem inferior ao Katrina, deixa um rastro de destruição e morte na região sul, surpreendendo cientistas, pela raridade deste fenômeno ocorrer abaixo do trópico de Capricórnio. Pois bem , esse é o mundo hoje, os fatos que ocorrem em qualquer lugar do mundo alcançam você, e causam efeitos sobre o seu dia a dia, onde quer que você esteja. Afinal vivemos num mundo globalizado.



    Importância da Geografia




    É aí que entra a importância da Geografia, ela pode nos ser útil na leitura, no entendimento desse mundo que nos rodeia, e somos cobrados a participar das soluções de seus inúmeros problemas, buscando soluções para os problemas do nosso ambiente doméstico, para nossa cidade , região , país e o mundo. Afinal estamos sempre desejando um mundo melhor.



    O foco da Geografia




    O campo de preocupações da Geografia é o espaço da sociedade humana, onde vivem homens e mulheres e, ao mesmo tempo, produzem modificações neste espaço, que está em permanente (re)construção. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações e muitos outros elementos constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive.
    Tudo neste espaço depende da natureza e do ser humano. A natureza é a fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento, e todas as outras coisas existentes, nada mais são do que aspectos da natureza. Mas a ação do homem, reelabora, transforma os elementos naturais e o meio ambiente ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar mangues edificar cidades, ao inventar meios de transportes e comunicações para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico, não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente por uma realidade que a cada momento é transformada pela ação do homem.



    Agente de transformação da Sociedade



    Então para assumirmos nosso papel de agente transformador dentro desta sociedade, para expressarmos com inteligência nossas opiniões, é preciso que conheçamos as razões e os porquês dos fatos e agirmos com consciência e determinação. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir buscando uma compreensão ampla do mundo, desde o local em que moramos, nosso bairro, nossa cidade, a região, o estado, nosso país, e o planeta como um todo.


    Observando a nossa cidade veremos que existem problemas que são comuns em todo o Brasil, como a falta de moradia para população de baixa renda, redução das oportunidades de emprego, desmatamento, ocupação de áreas de preservação ambiental, saturação do aterro sanitário, invasões e ocupações de terras.
    Os problemas sociais da América Latina. No continente europeu , os conflitos envolvendo os diversos grupos étnicos ( Iugoslávia, desmembrada em várias nações ), no Oriente Médio , a questão da Palestina, envolvendo árabes e Judeus, na Ásia a invasão americana do Iraque, a disputa da região da Caxemira entre Índia e Paquistão, as relações comerciais com a China e seus 1,3 bilhão de habitantes. No Brasil, a economia vai bem, a política nem tanto, o relacionamento do Brasil com seus parceiros do Mercosul. Além disso, com a globalização da economia, os problemas ambientais também se globalizaram. O mundo todo despertando interesse pela região amazônica.


    Diante destas questões, É nesse ponto é que a Geografia torna-se uma importante ferramenta para reflexão, compreensão dos fatos naturais e aqueles provocados pelo homem no espaço em que está inserido. É a Geografia uma ciência que nos permite ser um agente de transformação da sociedade a partir da compreensão da realidade em que vivemos.





    CARTOGRAFIA




    Cartografia é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. O vocábulo foi pela primeira vez sugerido pelo historiador português Manuel Francisco Carvalhosa, Visconde de Santarém, numa carta datada de 8 de Dezembro de 1839, de Paris, e endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, vindo a ser internacionalmente consagrado pelo uso. Das muitas definições propostas na literatura, refere-se aqui a atualmente adaptada pela Associação Cartográfica Internacional (ACI):
    Conjunto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que intervêm na elaboração dos mapas a partir dos resultados das observações directas ou da exploração da documentação, bem como da sua utilização
    A cartografia encontra-se no curso de uma longa e profunda revolução, iniciada em meados do século passado, e certamente a mais importante depois do seu renascimento, que ocorreu nos séculos XV e XVI. A introdução da fotografia aérea e da detecção remota, o avanço tecnológico nos métodos de gravação e impressão e, mais recentemente, o aparecimento e vulgarização dos computadores, vieram alterar profundamente a forma como os dados geográficos são adquiridos, processados e representados, bem como o modo como os interpretamos e exploramos.
    Os primeiros mapas
    A função dos mapas é prover à visualização de dados espaciais e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a Terra dentro de um círculo.


    Os mapas atuais



    Os mapas, antiga e tradicionalmente feitos usando material de escrita, a partir do aparecimento dos computadores e dos satélites conheceram uma verdadeira revolução. Atualmente são confeccionados utilizando-se softwares próprios (Sistemas de Informação Geográfica (SIGs), CAD ou softwares especializados em ilustração para mapas). Os dados assim obtidos ou processados são mantidos em base de dados. A tendência atual neste campo é um afastamento dos métodos analógicos de produção e um progressivo uso de mapas interativo de formato digital.
    O departamento de cartografia da Organização das Nações Unidas é o responsável pela manutenção do mapa mundial oficial em escala 1/1.000.000 e todos os países enviam seus dados mais recentes para este departamento.


    Enquanto professora, consultei diversos sites, o do Professor Doutor e autor de livros Elian Alabi Lucci http://www.geografiaparatodos.com.br/index.php?pag=saladeleitura e o do ProfessorSilvio Araujo de Sousa (Guarujá - SP), http://br.geocities.com/sousaraujo/, entre outros, muito me ajudaram no preparo de minhas aulas.





    LocalizaçãoGeográfica

    Saber se localizar no espaço é muito importante, pois garante o ir e vir a qualquer lugar. A localização no mapa permite compreendermos o espaço e suas dimensões.


    A orientação espacial aborda conceitos importantes, relacionadas aos temas: ponto de referência; pontos cardeais, colaterais e subcolaterias; orientação pelo Sol e com bússola; coordenadas
    geográficas e Linha Internacional da Data, por meio da construção e utilização dos seguintes instrumentos: rosa dos ventos; bússola, maquete e mapa.


    O CONCEITO DE ORIENTAÇÃO
    A orientação começa com a relação entre dois lugares. Ela é importante porque permite a compreensão da localização geográfica. Quando ouvimos o nome de um lugar, logo relacionamos com um outro lugar ou objeto que serve como ponto de referência.
    Os homens sempre usaram a observação da natureza para orientar suas atividades. Desde os primeiros tempos, a mudança do Sol no céu e a ocorrência dos dias e das noites davam o ritmo das atividades diárias. A posição do Sol, da Lua e das estrelas indicava as direções a serem seguidas. A configuração do relevo, os rios, as árvores e outros elementos da paisagem serviam de pontos de referência. Ao conjunto dos pontos de orientação pelo sol (Leste, Oeste, Norte e Sul), dá-se o nome de Pontos Cardeais.



    Somente estes quatro pontos, não são suficientes para a orientação. Por isso surgiram os pontos intermediários denominados de Pontos Colaterais, que são o nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste:

    • Nordeste, entre o norte e o leste;
    • Sudeste, entre o sul e o leste;
    • Sudoeste, entre o sul e o oeste;
    • Noroeste, entre o norte e o oeste.

    As oito direções principais formam a rosa dos ventos, que tem a forma de uma estrela e foi construída para indicar os Pontos Cardeais, Colaterais e Sub-colaterais.

    Rosa dos Ventos é um gráfico que contém as direções (azimutes) que nos orientam quanto ao rumo a seguir ou nos ajudam a fazer localizações. Todos os pontos cardeais e suas subdivisões, juntos, formam a rosa-dos-ventos. O desenho contido na bússola é o da rosa dos ventos.
    Os pontos cardeais
    Norte (N) também chamado de setentrional ou boreal.
    Sul (S) também chamado de meridional ou austral
    Leste (L) também chamado de oriente, nascente ou levante. Em algumas rosa dos ventos vem escrito como E do inglês East.
    Oeste (O) também chamado de ocidente, poente ou ocaso. Em algumas rosa dos ventos vem escrito como W do inglês West.

    Os pontos colaterais são os pontos intermediários, situados entre dois pontos cardeais.
    NE à Nordeste – entre o Norte e o Leste
    SE à Sudeste – entre o Sul e o Leste
    SO à Sudoeste – entre o Sul e o Oeste
    NO à Noroeste – entre o Norte e o Oeste

    Os pontos sub-colaterais são mais intermediários ainda, situados entre um ponto cardeal e um ponto colateral.
    NNE à Nór-Nordeste – entre o Norte e o Nordeste
    NNO à Nór-Noroeste – entre o Norte e o Noroeste
    SSE à Su-Sudeste – entre o Sul e o Sudeste
    SSO à Su-Sudoeste – entre o Sul e o Sudoeste
    ENE à Lés-Nordeste – também falado És-Nordeste – entre o Leste e o Nordeste
    ESE à Lés-Sudeste – também falado És-Sudeste – entre o Leste e o Sudeste
    ONO à Oés-Noroeste – entre o Oeste e o Noroeste
    OSO à Oés-Sudoeste – entre o Oeste e o Sudoeste

    Sites consultados:

    OFICINA PEDAGÓGICA - ORIENTAÇÃO NO MAPA E PELO MAPA (Mirian Vizintim Fernandes Barros, Rosely Sampaio Archela e Marquiana de Freitas Vilas Boas Gomes)http://www2.uel.br/revistas/geografia/v13n2/10.pdf